Membros do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) de Itatiaia comemoraram na tarde de sábado (29 de março) os 28 anos da legenda, com a presença da deputada estadual Inês Pandeló e de representantes do deputado federal Luiz Sérgio Nóbrega de Oliveira e da Secretária Estadual de Assistência Social do Rio, Benedita da Silva. Durante o encontro foi anunciado o apoio do partido ao pré-candidato Luiz Carlos Ferreira Bastos, o Luiz Carlos Ypê (PP), e da sugestão do nome do petista Cezar Augusto Carneiro Stagi para a vice-prefeitura. Diversos ex-vereadores e outros líderes políticos também compareceram, como o ex-presidente da Câmara, Ronaldo Moreira Diniz, e o ex-candidato a prefeito pelo PT, Rogério Cunha.
Para muita gente no meio político a declaração de apoio do PT a Luiz Carlos Ypê foi uma surpresa, já que era esperado que o partido estivesse na coligação do prefeito Jair Alexandre Gonçalves (PSDB). O candidato escolhido pelo PT, e que até há pouco tempo pensava encabeçar uma chapa própria, Cezar Stagi, contou que houve, realmente, uma aproximação do prefeito com ele e o partido, quando recebeu um convite para assumir uma secretaria da prefeitura, mas que ele não quis aceitar e indicou seu pai, Fúlvio Stagi, que responde atualmente pela Secretaria de Fazenda, futura Secretaria de Administração Tributária. Cezar, que já foi secretário de fazenda no primeiro governo de Jair Alexandre, disse que conversou com outros pré-candidatos, mas que a opção foi apoiar Ypê, com quem tem mantido contato político há mais de um ano. Ainda segundo o petista, Luiz Carlos traz como "meta política a renovação e uma proposta de novos tempos", que se encaixa perfeitamente no desafio do PT, desde o trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva até o de todas as demais estrelas do partido, como Inês Pandeló e Luiz Sérgio.
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Ontem (30 de março) o prefeito Jair Alexandre comentou a decisão do PT, dizendo que “em política nada é definitivo”, e que até o final das convenções tudo pode acontecer – “na política não tem surpresa, tem que deixar as fantasias fluírem, pois se eu escutasse e confiasse em toda conversa não seria prefeito hoje”, disse.
No discurso Luiz Carlos Ypê confessou que se não estivesse no PP estaria no PT, pois para ele os partidos têm uma “filosofia muito parecida, do trabalho participativo”, e que sua proposta agora e das pessoas que o apóiam é buscar a “recuperação de Itatiaia”, e da solução de seus muitos problemas. Quanto a colocação de Cezar Stagi de que estava falando muito em ser vice-prefeito até para pressionar, Ypê disse que até agora “não existe nada comprometido, pois tudo será discutido com os quatro partidos” que formam a coligação até agora (PP, PT, PSC e PSL).
No discurso Luiz Carlos Ypê confessou que se não estivesse no PP estaria no PT, pois para ele os partidos têm uma “filosofia muito parecida, do trabalho participativo”, e que sua proposta agora e das pessoas que o apóiam é buscar a “recuperação de Itatiaia”, e da solução de seus muitos problemas. Quanto a colocação de Cezar Stagi de que estava falando muito em ser vice-prefeito até para pressionar, Ypê disse que até agora “não existe nada comprometido, pois tudo será discutido com os quatro partidos” que formam a coligação até agora (PP, PT, PSC e PSL).
O ex-vereador Cristian de Carvalho Soares (PSC), presente ao encontro do PT, garantiu que continua pré-candidato à vice-prefeitura na chapa de Ypê, e que se for observada “a densidade eleitoral de cada candidato” ele será vitorioso. Dentro do próprio PP também se cogita entregar a vice-prefeitura para o médico Márcio Rocha, um candidato que teve votação maior do que muito vereador eleito, e que só não assumiu a Câmara porque seu ex-partido, o PL, não teve força para fazer um representante.
A deputada estadual Inês Pandeló contou um pouco da história dos 28 anos do PT, e de sua “importância na transição democrática desde país”. Para a deputada, o apoio a Luiz Carlos foi uma ótima decisão do partido no município, pois o candidato traz a proposta de “um novo rumo, o rumo do desenvolvimento” para uma cidade que tem “um potencial enorme de crescer, mas que teve a má sorte de ter na prefeitura até agora pessoas que não se comprometeram, não deram o calor que o município merece”. Com Ypê, disse a deputada, “Itatiaia estará no mesmo rumo do desenvolvimento que o Brasil está tendo com o presidente Lula”, e pediu que o PT “seja valorizado na coligação”, que inclui, segundo ela, não só a vice-prefeitura, mas também a certeza da intervenção política e a possibilidade de propor novos caminhos de crescimento, afirmando que “o PT está bem posicionado e será muito importante para a vitória”.
Um comentário:
Aonde fomos parar??!!! Fui parte por muitos anos do PT, na época em que o PT era PT, não o que ficou dos princípios do partido, que lutava pela transparência, transformação, que estão longe da realidade do partido a nível nacional em nossos dias. Conheço algumas pessoas que continuam no partido, como a Maria Lucia, e são pessoas que respeito.
Pelo que parece no quadro político, creio que terei que votar no Luiz Carlos, não que seja meu candidato ideal, mas tendo Jair e Almir como os outros candidatos, não há outra opção. Mas não poderia deixar de comentar a declaração do Luiz Carlos, que confessou que se não estivesse no PP estaria no PT, pois para ele os partidos têm uma "filosofia muito parecida, do trabalho participativo". Creio que foi, na verdade, um discurso para a platéia, coisa de "político", pois creio, como disse, que o PT há muito tempo saiu dos seus ideais, mas comparar com o PP de Paulo Maluf, se ainda fosse do PT, seria um insulto. A Arena, ou Aliança Renovadora Nacional, foi um partido político criado com a intenção de apoiar o governo instituído a partir do AI-1. Foi fundada no dia 4 de abril de 1966, e era um partido fundamentalmente conservador. Sua criação foi a partir da instauração do bipartidarismo pelo AI-2 de 27 de outubro de 1965, que determinou a extinção do pluripartidarismo. Em 1980, o pluripartidarismo foi legalizado novamente, e a ARENA foi rebatizada de Partido Democrático Social (PDS). Mais tarde, o PDS se tornou o Partido Progressista Renovador (PPR), depois o Partido Progressista Brasileiro (PPB) e hoje se chama Partido Progressista (PP).
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