Dois dias depois da divulgação da denúncia de alguns moradores da Vila Odete contra uma lixeira clandestina que existia na Rua Treze (leia também a reportagem do dia 6 de janeiro, neste blog), e que, segundo eles, além do mau cheiro também era responsável pela proliferação de ratos e baratas, a prefeitura mandou limpar o terreno e consertar o bueiro que estava entupido há tempos. Os moradores, que se comprometeram na reportagem a ajudar o poder público a manter limpo o local, também já cumpriram sua parte após o serviço feito pela prefeitura, e plantaram mudas de árvores e colocaram uma placa no local, proibindo o despejo de lixo. Agora prometem ficar vigilantes com os que tentarem sujar o terreno de novo.
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O problema da lixeira clandestina que crescia num terreno abandonado na Rua Treze, esquina com a Rua José Francisco Zikan, já durava vários anos. Moradores e a prefeitura não sabem ainda que é o proprietário do imóvel descuidado, que não é cercado e está cheio de mato. Alguns cavalos têm passado o dia pastando no local. A lixeira começou com o despejo de lixo verde e restos de obras pelos próprios moradores do bairro, e foi crescendo até que todo tipo de dejetos começou a ser jogado, inclusive lixo residencial, móveis velhos e até animais mortos. Nos dias de forte calor o cheiro ficava insuportável, e ratos e baratas se proliferavam com rapidez, passando para as casas. Para espantar as nuvens de pernilongos, moradores ateavam fogo na lixeira, e a fumaça incomodava até os que moravam distante.
Para tentar acabar com a lixeira, o empresário Luiz Bartolomeu Diogo e José Luiz Ferreira decidiram fazer um abaixo-assinado e denunciar o problema à imprensa. Diogo tem uma padaria próxima, e estava bastante incomodado com o cheiro ruim vindo da lixeira, e reclamava que gastava cada vez mais para impedir que ratos e baratas chegassem ao seu estabelecimento. José Luiz Ferreira é uma espécie de síndico da Rua Treze, sendo responsável por recolher o lixo separado dos cerca de 30 moradores para vender como sucata, e com o dinheiro investir na limpeza e manutenção da rua, que tem jardineiras floridas, meio-fios pintados e uma surpreendente limpeza das calçadas. O abaixo-assinado chegou a mais de 200 adesões, e já foi protocolado na Prefeitura.
Para tentar acabar com a lixeira, o empresário Luiz Bartolomeu Diogo e José Luiz Ferreira decidiram fazer um abaixo-assinado e denunciar o problema à imprensa. Diogo tem uma padaria próxima, e estava bastante incomodado com o cheiro ruim vindo da lixeira, e reclamava que gastava cada vez mais para impedir que ratos e baratas chegassem ao seu estabelecimento. José Luiz Ferreira é uma espécie de síndico da Rua Treze, sendo responsável por recolher o lixo separado dos cerca de 30 moradores para vender como sucata, e com o dinheiro investir na limpeza e manutenção da rua, que tem jardineiras floridas, meio-fios pintados e uma surpreendente limpeza das calçadas. O abaixo-assinado chegou a mais de 200 adesões, e já foi protocolado na Prefeitura.
Com a denúncia dos moradores, a Secretaria de Obras mandou rapidamente homens e máquinas limpar o terreno, e todo o lixo foi retirado. O bueiro e os encanamentos foram refeitos, por duas vezes. Na primeira a forte chuva que caiu no município lavou o cimento ainda fresco, e tudo cedeu, e foi preciso refazer o serviço. Com o terreno limpo, os moradores correram para afixar uma placa proibindo o despejo de lixo e plantaram mudas de árvores. Agora dizem que ficarão de olho em quem despejar mais dejetos no local, prometendo denunciar os infratores à prefeitura, para que eles sejam notificados e multados.
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