Fotos do foliões do Ecofolia 2009

Veja aqui as fotos do Ecofolia 2009, o Carnaval de Itatiaia.

18 de dezembro de 2008

Especial de Natal

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Curiosidades do Natal
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A celebração do Natal antecede o Cristianismo em cerca de dois mil anos. Tudo começou com um antigo festival mesopotâmico que simbolizava a passagem de um ano para outro, o Zagmuk. Para os mesopotâmios, o Ano Novo representava uma grande crise.
Devido à chegada do inverno, eles acreditavam que os monstros do caos enfureciam-se e Marduk, seu principal Deus, precisava derrotá-los para preservar a continuidade da vida na Terra. O festival de Ano Novo, que durava 12 dias, era realizado para ajudar Marduk em sua batalha.
A tradição dizia que o rei devia morrer no fim do ano para ajudar Marduk em sua luta. Para poupar o rei, um criminoso era vestido com suas roupas e tratado com todos os privilégios do monarca, sendo morto e levando todos os pecados do povo consigo. Assim, a ordem era reestabelecida. Um ritual semelhante era realizado pelos persas e babilônios. Chamado de Sacae, a versão também contava com escravos tomando lugar de seus mestres.
A Mesopotâmia inspirou a cultura de muitos povos, como os gregos, que englobaram as raízes do festival, celebrando a luta de Zeus contra o titã Cronos. Mais tarde, através da Grécia, o costume alcançou os romanos, sendo absorvido pelo festival chamado Saturnalia (em homenagem a Saturno). A festa começava no dia 17 de dezembro e ia até o 1º de janeiro, comemorando o solstício do inverno. De acordo com seus cálculos, o dia 25 era a data em que o Sol se encontrava mais fraco, porém pronto para recomeçar a crescer e trazer vida às coisas da Terra.
Durante a data, que acabou conhecida como o Dia do Nascimento do Sol Invicto, as escolas eram fechadas e ninguém trabalhava, eram realizadas festas nas ruas, grandes jantares eram oferecidos aos amigos e árvores verdes enfeitavam as salas para espantar os maus espíritos da escuridão, ornamentadas com galhos de loureiros e iluminadas por muitas velas. Os mesmos objetos eram usados para presentear uns aos outros.
Apenas após a Cristianização do Império Romano, o dia 25 de dezembro passou a ser a celebração do nascimento de Cristo. Conta a Bíblia que um anjo, ao visitar Maria, disse que ela daria a luz ao filho de Deus e que seu nome seria Jesus. Quando Maria estava prestes a ter o bebê, o casal viajou de Nazaré, onde viviam, para Belém, a fim de realizar um alistamento solicitado pelo imperador, chegando na cidade na noite de Natal. Como não encontraram nenhum lugar com vagas para passar a noite, eles tiveram de ficar no estábulo de uma estalagem. E ali mesmo, entre bois e cabras, Jesus nasceu, sendo enrolado com panos e deitado em uma manjedoura (objeto usado para alimentar os animais).
Pastores que estavam com seus rebanhos próximo ao local foram avisados por um anjo e visitaram o bebê. Três Reis Magos que viajavam há dias seguindo a estrela guia igualmente encontraram o lugar e ofereceram presentes ao menino: ouro, mirra e incenso, voltando depois para seus reinos e espalhando a notícia de que havia nascido o Filho de Deus. A maior parte dos historiadores afirma que o primeiro Natal como conhecemos hoje foi celebrado no ano 336 d.C. A troca de presentes passou a simbolizar as ofertas feitas pelos três Reis Magos ao menino Jesus, assim como outros rituais também foram adaptados.
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A Estrela de Belém
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A Bíblia relata que uma estrela guiou os três Reis Magos desde o Oriente e indicou o lugar onde era possível encontrar o Menino Jesus. São muitas as teorias que tentam explicar este milagre, entre elas está a que se tratava do brilhante planeta Vênus, da passagem dos cometas Halley ou Hale-Bopp, ou uma ocultação da Lua. Uma das hipóteses aceitas é a do astrônomo Johannes Kleper, que em 1606 afirmou que a estrela era uma rara tripla conjugação da Terra com os planetas Júpiter e Saturno passando pelo Sol e ao mesmo momento por Peixes. Esta conjugação se apresenta aos olhos do observador terrestre como uma estrela muito brilhante. Outra suposição, esta mais recente, tem a idéia de uma nova estrela brilhante observada próxima da estrela Theta Aquilae. A estrela de Belém é relembrada situando-a tanto na representação do presépio como na ponta da árvore de Natal.
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Os Reis Magos
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No tempo do Rei Herodes, três Reis Magos chegaram do Oriente a Jerusalém: Melchior, que era um ancião, Gaspar, um jovem branco, e Baltazar, um homem de raça negra e barba. Em sua chegada, os Reis Magos anunciaram ao povo de Jerusalém que havia nascido o rei dos judeus em Belém. Ainda que todo o povo tenha se alarmado, Herodes lhes deu permissão de viajar até Belém na busca do menino e pelo caminho uma estrela os guiou até o berço onde estava o bebê com sua mãe. Os três Reis ficaram alegres ao vê-lo e ofereceram seus presentes: ouro, incenso e mirra. Depois disso, regressaram à sua terra por outro caminho, com medo da reação de Herodes. Desde então, o dia 6 de janeiro é celebrado em muitos países pela chegada dos Reis Magos. Neste dia, é considerada uma tradição dar presentes às crianças que tenham se comportado e carvão aos que foram maus durante o ano.
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A origem do presépio
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As esculturas e quadros que enfeitavam os templos para ensinar os fiéis, além das representações teatrais semilitúrgicas que aconteciam durante a missa de Natal serviram de inspiração para que se criasse o presépio, que hoje é uma tradição na Itália, na Espanha, na França, no Tirol austríaco, na Alemanha, na República Checa, na América Latina e nos Estados Unidos.
A tradição católica diz que o presépio surgiu no século 13, quando São Francisco de Assis quis celebrar um Natal o mais realista possível e, com a permissão do Papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, um boi e um jumento vivos perto dela. Nesse cenário foi celebrada em 1223 a missa de Natal. O sucesso dessa representação do presépio foi tanta que rapidamente se estendeu por toda a Itália. Logo se introduziu nas casas nobres européias e de lá foi descendo até as classes mais pobres.
Na Espanha, a tradição chegou pelas mãos do monarca Carlos III, que a importou de Nápoles no século 18. Sua popularidade nos lares espanhóis e latino-americanos se estendeu ao longo do século 19 e na França não o fez até início do século 20.
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A origem do Bom Velhinho
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Uma lenda de mistério e magia – Quem nunca acreditou em Papai Noel? Um velhinho com roupas vermelhas, barba branca, cinto e botas pretas que passa de casa em casa para deixar presentes às famílias. De geração em geração, a lenda de Papai Noel ganha mais realidade no mês de dezembro, quando o mundo celebra o nascimento de Jesus Cristo. Será que ele existe? Será lenda? Bem, isso depende de cada um. Mas diz a história que o bom velhinho foi inspirado na figura de um bispo que de fato existiu.
São Nicolau nasceu no século 3, em Patras, na Grécia. Quando seus pais morreram, ele doou todos os seus bens e optou pela vida religiosa. Com apenas 19 anos, foi ordenado sacerdote e logo tornou-se arcebispo de Mira. Dizia-se que na cidade em que ele nasceu viviam três irmãs que não podiam se casar por não ter dinheiro para o dote. O pai das meninas resolveu, então, vendê-las conforme fossem atingindo a idade adulta. Quando a primeira ia ser vendida, Nicolau soube do que estava acontecendo e, em segredo, jogou através da janela uma bolsa cheia de moedas de ouro, que foi cair numa meia posta para secar na chaminé. A mesma coisa aconteceu quando chegou a vez da segunda. O pai, afim de descobrir o que estava acontecendo, permaneceu espiando a noite toda. Ele então reconheceu Nicolau, e pregou sua generosidade a todo o mundo.
A fama de generoso do bom velhinho, que foi considerado santo pela Igreja Católica, transcendeu sua região, e as pessoas começaram a atribuir a ele todo tipo de milagres e lendas. Em meados do século 13, a comemoração do dia de São Nicolau passou da primavera para o dia 6 de dezembro, e sua figura foi relacionada com as crianças, a quem deixava presentes vestido de bispo e montado em burro. Na época da Contra-reforma, a Igreja católica propôs que São Nicolau passasse a entregar os presentes no dia 25 de dezembro, tal como fazia o Menino Jesus, segundo a tradição destes tempos e que ainda hoje continua em alguns pontos da América Latina.
Os holandeses, no século 17, levaram para os Estados Unidos a tradição de presentear as crianças usando a lenda de São Nicolau – a quem eles chamavam Sinter Klaas. Os verdadeiros impulsores do mito de Santa Claus – nome que o Papai Noel recebeu nos Estados Unidos – foram dois escritores de Nova York. O primeiro, Washington Irving, escreveu em 1809 um livro em que São Nicolau já não usava a vestimenta de bispo, transformando-o em um personagem bonachão e bondoso, que montava um cavalo voador e jogava presentes pelas chaminés. Em 1823, um poema de um professor universitário, Clement C. Moore, enalteceu a aura mágica que Irving havia criado para a personagem, trocando o cavalo branco por renas que puxavam um trenó.
Ao longo do século 19, Papai Noel foi representado de muitas maneiras. Ele teve diferentes tamanhos, vestimentas e expressões, desde um gnomo jovial até um homem maduro de aspecto severo. Em 1862, o desenhista norte-americano de origem alemã Thomas Nast realizou a primeira ilustração de Papai Noel descendo por uma chaminé, embora ainda tivesse o tamanho de um duende. Pouco a pouco ele começa a ficar mais alto e barrigudo, ganhar barba e bigode brancos e a aparecer no Pólo Norte. O símbolo de Papai Noel foi logo utilizado pela publicidade comercial. Em 1931, a Coca-Cola encomendou ao artista Habdon Sundblom a remodelação do Santa Claus de Nast para torná-lo ainda mais próximo. Sundblom se inspirou em um vendedor aposentado e assim nasceu – de uma propaganda da Coca-Cola! – o Papai Noel que a gente conhece.
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A árvore de Natal
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A origem da árvore de Natal é mais antiga que o próprio nascimento de Jesus Cristo, ficando entre o segundo e o terceiro milênio a.C. Naquela época, uma grande variedade de povos indo-europeus que estavam se expandindo pela Europa e Ásia consideravam as árvores uma expressão da energia de fertilidade da Mãe Natureza, por isso lhes rendiam culto. O carvalho foi, em muitos casos, considerado a rainha das árvores. No inverno, quando suas folhas caíam, os povos antigos costumavam colocar diferentes enfeites nele para atrair o espírito da natureza, que se pensava que havia fugido. A árvore de Natal moderna surgiu na Alemanha e suas primeiras referências datam do século 16. Foi a partir do século 19 que a tradição chegou à Inglaterra, França, Estados Unidos, Porto Rico e depois, já no século 20, virou tradição na Espanha e na maioria da América Latina.
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Os enfeites das árvores de Natal
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As bolas e estrelas que enfeitam a árvore de Natal representam as primitivas pedras, maçãs ou outros elementos que no passado enfeitavam o carvalho precursor da atual árvore de Natal. Cada um desses enfeites tem em si um significado. Antes de que fossem substituídas por lâmpadas elétricas coloridas, as velas eram enfeites comuns nas árvores e simbolizam a purificação, com a chama sendo acesa como a representação de Cristo, a luz do mundo. As ferraduras são um clássico amuleto que atrai a boa sorte. As habituais pinhas se utilizam como um símbolo da imortalidade e os sininhos como mostra do júbilo natalino. As maçãs e as bolas de cores, sua mais tradicional variante, desenvolvidas pelos sopradores de vidro da Boêmia do século 18, são signos que atraem a abundância. Finalmente, as estrelas anunciam os desígnios de Deus. Segundo conta a Bíblia, cada estrela tem um anjo que vela por ela, crença que suporta a antiga idéia de que cada uma das que povoa o firmamento é em si mesma um anjo. A que se põe no alto da árvore de Natal refere-se à de Belém.
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A Missa do Galo
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É com o nome de Missa do Galo que se conhece a missa celebrada na noite de Natal. Sua denominação provém de uma fábula que afirma que foi esse animal o primeiro a presenciar o nascimento de Jesus, ficando encarregado de anunciá-lo ao mundo. Até o começo do século 20 era costume que a meia-noite fosse anunciada dentro do templo por um canto de galo, real ou simulado. Essa missa apareceu no século 5 e, a partir da Idade Média, transformou-se em uma celebração jubilosa longe do caráter solene com que hoje a conhecemos. Até princípios do século 20, perdurou o costume de reservar aos pastores congregados ali o privilégio de serem os primeiros a adorarem o Menino Jesus. Durante a adoração, as mulheres depositavam doces caseiros, que logo trocavam por pão bento ou Pão de Natal. Era também costume reservar um pedaço deste pão como amuleto, ao qual só se podia recorrer em caso de doença grave. Outra tradição que perdurou é a de estreiar nessa noite uma peça de roupa com a qual se afastava o demônio. Em algumas regiões, essa missa é celebrada durante as primeiras horas do dia. Na maioria dos países da América de língua espanhola é tradição que toda a família, unida, vá à missa e para os panamenhos é o momento mais importante das festas.
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Cartão de Natal
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Cartão de Natal de 1906
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Em 1831, um jornal de Barcelona, na Espanha, quis pôr em funcionamento a técnica da litografia, felicitando seus leitores pelo Natal mediante uma estampa, o que já pode ser considerado uma forma de cartão de Natal. A confecção do primeiro cartão de Natal, no entanto, normalmente é atribuída ao britânico Henry Cole que, em 1843, encomendou a uma gráfica um cartão com a mensagem: "Feliz Natal e Próspero Ano Novo" porque não tinha tempo para escrever pessoalmente a cada um de seus amigos. Rapidamente, o costume de desejar Boas Festas com o uso de um cartão se estendeu por toda a Europa e, a partir de 1870, esses cartões começaram a ser impressos coloridos. Já a partir dessa época a imagem de Papai Noel – com suas diversas variações ao longo das décadas – começou a ser freqüente nos cartões de Natal.
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O Panetone
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O pão doce de Natal, recheado de frutas secas e uvas passas e leve aroma de baunilha e laranja, é uma tradição do Natal italiano e surgiu em Milão, mas há três versões diferentes para explicar sua origem. A primeira versão é que o produto nasceu no ano 900, inventado por um padeiro chamado Tone. Por isso, o pão teria ficado conhecido como pane-di-Tone. A segunda versão da história diz que o mestre-cuca Gian Galeazzo Visconti, primeiro duque de Milão, preparou o produto para uma festa em 1395. E a última versão conta que um certo Ughetto resolveu se empregar numa padaria para ficar pertinho da sua amada Adalgisa, filha do dono. Ali ele teria inventado o panetone, entre 1300 e 1400. Feliz com a novidade, o padeiro permitiu que Ughetto se casasse com Adalgisa. No Brasil, a tradição começou a se expandir depois da Segunda Guerra Mundial, quando imigrantes italianos resolveram fazer o mesmo panetone consumido por eles na Itália na época de Natal.
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O peru
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Cristóvão Colombo conheceu o peru quando chegou à América. Ele acreditava estar chegando às Índias por um novo caminho. Por isso, o peru ficou conhecido na Itália como gallo d'Índia (ou dindio / dindo); na França, como coq d'Índe ou dinde; e na Alemanha, como calecutischerhahn, numa referência a Calcutá. Por seu excelente sabor, foi logo aceito na Europa. De tanto sucesso, em 1549 foi oferecido à rainha Catarina de Médicis, em Paris. No banquete foram servidas cem aves (70 "galinhas da Índia" e 30 "galos da Índia"). Era tão apreciado que se tornou o símbolo de alimento das grandes ocasiões. Nos Estados Unidos, o peru representou o fim da fome dos primeiros colonos ingleses que lá chegaram, e hoje é prato obrigatório no Thanksgiving, ou Festa de Ação de Graças. No Brasil a ave é apreciada desde a época colonial. No Natal muitas famílias hoje tem preferido o Chester ou outra ave ao peru.
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O Vinho
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O vinho possui uma longínqua importância histórica e religiosa e remonta diversos períodos da humanidade. Cada cultura conta seu surgimento de uma forma diferente. Os cristãos, embasados no Antigo Testamento, acreditam que foi Noé quem plantou um vinhedo e com ele produziu o primeiro vinho do mundo (“...e começou Noé a cultivar a terra e plantou uma vinha" - Gênesis, capítulo 9, versículo 20). Já os gregos consideraram a bebida uma dádiva dos deuses. Do ponto de vista histórico, sua origem precisa é impossível, pois o vinho nasceu inclusive antes da escrita. Os enólogos dizem que a bebida surgiu por acaso, talvez por um punhado de uvas amassadas esquecidas num recipiente, que sofreram posteriormente os efeitos da fermentação. Mas o cultivo das videiras para a produção do vinho só foi possível quando os nômades se tornaram sedentários. Desde o século IV, quando o imperador romano Constantino converteu-se ao Cristianismo, a Igreja fortaleceu-se como instituição. Foi considerada a detentora da verdade e da sabedoria. O simbolismo do vinho na liturgia católica não poderia ter enfoque maior: é o sangue de Cristo. No Natal o vinho está sempre presente, para os brindes e como acompanhamento e ingrediente de vários pratos.
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A Rabanada
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A rabanada é uma fatia de pão de trigo (pão comum tipo francês, dormido, ou próprio, vendido em padarias na época do Natal) que, depois de molhada em leite açucarado (mais comum) ou em vinho ou em calda de açúcar, é passada por ovos batidos e frita. Servem-se polvilhadas com açúcar e canela ou regadas com calda de açúcar ou mel. Outrora, a palavra rabanada era apenas utilizada no norte do rio Mondego, em Portugal, e à mesma sobremesa atribuía-se, a partir da margem sul do referido rio, o nome de fatia-dourada ou fatia-de-parida. No Brasil é um prato típico da ceia de Natal, sendo raramente consumido fora dessa data.
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As nozes, castanhas, avelãs...
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“No Brasil, em se plantando, tudo dá” - esta frase, de Pero Vaz de Caminha, vale também para as castanhas e frutas secas consumidas nas festas de fim de ano e originárias, em sua maioria, do Hemisfério Norte. Castanhas portuguesas, nozes pecã e macadâmia, uva-passa e castanha-do-Pará (esta, originária do Brasil) são todas produzidas aqui. A tradição de consumir castanhas e frutas secas no Natal também foi importada do Norte, pois ali a colheita é entre o outono e o inverno. O Brasil adquiriu o hábito de consumo, mas ainda não desenvolveu tecnologia para fazer a safra coincidir com as festas de fim de ano, em pleno verão, por isso ainda são importadas algumas dessas sementes que costumam estar presentes à mesa, como nozes, avelãs e amêndoas.
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Como se diz “Feliz Natal” em 35 idiomas:
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Brasil: Feliz Natal l Dinamarca: Glaedelig Jul l Eslovênia: Srecen Bozic l Hispanoamérica: Felices Pascuas; Feliz Navidad l Estados Unidos da América: Merry Christmas l Hebraico: Mo'adim Lesimkha l Inglaterra: Happy Christmas l Finlândia: Hauskaa Joulua l França: Joyeux Noel l País de Gales: Nadolig Llawen l Alemanha: Fröhliche Weihnachten l Bélgica: Zalige Kertfeest l Bulgária: Tchestito Rojdestvo Hristovo, Tchestita Koleda l Catalão: Bon Nadal l China: Sheng Tan Kuai Loh (mandarín); Gun Tso Sun Tan'Gung Haw Sun (cantonés) l Coréia: Sung Tan Chuk Ha l Croácia: Sretan Bozic l Portugal: Boas Festas l Romênia: Sarbatori vesele l Rússia: Hristos Razdajetsja l Sérvia: Hristos se rodi l Suécia: God Jul l Tailândia: Sawadee Pee mai l Turquia: Noeliniz Ve Yeni Yiliniz Kutlu Olsun l Ucrânia: Srozhdestvom Kristovym l Vietnã: Chung Mung Giang Sinh l Galego (na Galícia): Bo Nada l Grécia: Eftihismena Christougenna l Irlanda: Nodlig mhaith chugnat l Itália: Buon Natale l Nova Zelândia (em Maorí): Meri Kirihimete l México: Feliz Navidad l Holanda: Hartelijke Kerstroeten l Noruega: Gledelig Jul l Polônia: Boze Narodzenie.
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