A Finlândia tem escola de samba. Quem quiser, poderá conferir neste final de semana em Penedo, localidade do município de Itatiaia. A apresentação de passistas da Escola de Samba Império do Papagaio é uma das principais e mais curiosas atrações do Festival Finlândia, que continua com programação diária até domingo próximo. Os integrantes da escola de samba finlandesa irão se apresentar hoje, sexta-feira, às 20 horas, na sede do Clube Finlandês, que promove o festival, com o apoio da prefeitura, e também amanhã, sábado, às 20 horas, e no domingo ao meio dia, antecedendo o encerramento do festival, que comemora os 80 anos da chegada dos colonos finlandeses à Penedo.
Foto de divulgação
A fundadora da escola e organizadora da apresentação, a finlandesa Hannelle Leppäneva (foto), já está em Penedo, e contou que escolas de samba na Finlândia já são uma tradição, e que a sua, a mais antiga entre as 13 existentes no momento em seu país, já conta 33 anos. Criada inicialmente com o nome de Escola de Samba de Helsinki, uniu-se posteriormente a uma escola mais recente, assumindo o nome de Império do Papagaio, e hoje tem cerca de 200 integrantes.
Hannelle explicou que os desfiles das escolas de samba finlandesas acontecem em junho, no segundo fim de semana do mês, quando é verão no hemisfério norte do planeta – na época do Carnaval brasileiro é frio demais na Finlândia para permitir uma programação de rua. O grupo que virá da Finlândia para se apresentar em Penedo é composto de apenas cinco passistas, segundo Hannelle, mas promete dar um show e mostrar que finlandês também tem samba no pé. As passistas estarão acompanhadas do Tambor Carioca, grupo de percussionistas do Rio de Janeiro.
Na Finlândia o Carnaval é um sucesso, e um dos maiores hotéis do país já incluiu em seu calendário turístico a apresentação das escolas de samba em janeiro, em ambiente interno, e atrai grande público. As passistas da Escola de Samba Império do Papagaio também conhecem bem o Carnaval brasileiro, e desde 2000, como contou Hannelle, vêm sendo convidadas para desfilar no Rio de Janeiro, aproveitando a oportunidade como uma espécie de estágio anual.
Hannelle contou ainda que veio ao Brasil pela primeira vez em 1974, para um estágio, tendo trabalhado durante um ano no primeiro restaurante finlandês de Penedo, e a idéia de fundar uma escola de samba na Finlândia ocorreu quando atuava como guia de turismo no Rio de Janeiro, onde conheceu Jussy Virkilla, que estudava lá, mas tinha vindo a Penedo visitar os pais (Ville e Vaike Virkilla) e que combinou com ele um encontro em Helsinki (maior cidade e capital da Finlândia), quando os dois voltassem, para desenvolver um projeto inspirado no Brasil.
Em 1976 eles fundaram a Escola de Samba de Helsinki, sendo que Jussy ficou encarregado de ensinar o “samba no pé”, e Hannelle, da confecção das fantasias, dos adereços e da parte administrativa. Apesar do prematuro falecimento do sócio, ela continuou com a escola, com a qual divide seu tempo, ocupado também como professora da área de turismo. Encantada com o Brasil, e particularmente com Penedo, onde tem uma casa para passar as férias, ela contou que tem voltado todos os anos.
Hannelle explicou que os desfiles das escolas de samba finlandesas acontecem em junho, no segundo fim de semana do mês, quando é verão no hemisfério norte do planeta – na época do Carnaval brasileiro é frio demais na Finlândia para permitir uma programação de rua. O grupo que virá da Finlândia para se apresentar em Penedo é composto de apenas cinco passistas, segundo Hannelle, mas promete dar um show e mostrar que finlandês também tem samba no pé. As passistas estarão acompanhadas do Tambor Carioca, grupo de percussionistas do Rio de Janeiro.
Na Finlândia o Carnaval é um sucesso, e um dos maiores hotéis do país já incluiu em seu calendário turístico a apresentação das escolas de samba em janeiro, em ambiente interno, e atrai grande público. As passistas da Escola de Samba Império do Papagaio também conhecem bem o Carnaval brasileiro, e desde 2000, como contou Hannelle, vêm sendo convidadas para desfilar no Rio de Janeiro, aproveitando a oportunidade como uma espécie de estágio anual.
Hannelle contou ainda que veio ao Brasil pela primeira vez em 1974, para um estágio, tendo trabalhado durante um ano no primeiro restaurante finlandês de Penedo, e a idéia de fundar uma escola de samba na Finlândia ocorreu quando atuava como guia de turismo no Rio de Janeiro, onde conheceu Jussy Virkilla, que estudava lá, mas tinha vindo a Penedo visitar os pais (Ville e Vaike Virkilla) e que combinou com ele um encontro em Helsinki (maior cidade e capital da Finlândia), quando os dois voltassem, para desenvolver um projeto inspirado no Brasil.
Em 1976 eles fundaram a Escola de Samba de Helsinki, sendo que Jussy ficou encarregado de ensinar o “samba no pé”, e Hannelle, da confecção das fantasias, dos adereços e da parte administrativa. Apesar do prematuro falecimento do sócio, ela continuou com a escola, com a qual divide seu tempo, ocupado também como professora da área de turismo. Encantada com o Brasil, e particularmente com Penedo, onde tem uma casa para passar as férias, ela contou que tem voltado todos os anos.
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